Precisamos Questionar!


Muitos dos meus amigos dizem que sou questionador e que às vezes tenho opiniões muito polêmicas sobre determinados assuntos.


Mas acredito que nós, como seres humanos e, especialmente, como cidadãos que somos, detentores de direitos e deveres, células de um grande organismo chamado sociedade, precisamos e devemos questionar.


Questionar tudo! Raciocinar, avaliar, analisar, enfim, pensar!


E não aceitar as coisas só porque a maioria pensa desse jeito ou age de tal forma. Maioria nunca foi sinal de sabedoria ou de inteligência, muito pelo contrário. Como diria Raul: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".


Então fiz o blog nesse sentido e dei o nome de QUESTIONAMENTOS, ou seja, quem quiser entrar, participar, questionar, dar sua opinião, fique à vontade.


Na medida do possível vou estar postando aqui textos e artigos de diversos assuntos: política, religião, relacionamento... e de preferência que leve o leitor à reflexão.


É isso ai galera! Vamos questionar!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

FISCAIS DA IMPRUDÊNCIA, NÃO DO ÁLCOOL!



É com muito pesar que a sociedade assiste quase que diariamente às notícias nos jornais sobre mortes no trânsito, e sempre culpando o conhecido vilão: o álcool. Apesar da Lei Seca, os acidentes aumentaram, especialmente no MS. No entanto, é preciso ter em mente que a causa direta dos acidentes é a IMPRUDÊNCIA no trânsito, fator este proveniente ou não do alcoolismo. Portanto, a fiscalização deve ter como finalidade coibir os atos de imprudência dos condutores.


Nesse sentido, as conhecidas BLITZ são formas ineficazes de fiscalizar: um motorista dirigindo imprudentemente, ao avistar uma blitz, passa a dirigir corretamente, e depois de atravessá-la, longe da vigilância, volta a dirigir da mesma forma. O mesmo exemplo se aplica na atuação das blitz quanto ao cumprimento da Lei Seca: um motorista alcoolizado dirigindo, imprudentemente ou não, ao avistar uma blitz estaciona o carro, ou desvia por outra rua e, longe da vigilância, continua a dirigir.


Minha sugestão: em vez de BLITZ (postos fixos de fiscalização) os policiais poderiam atuar dirigindo livremente pela cidade em suas viaturas (de preferência não caracterizadas). Poderiam também, estrategicamente, circular próximos de lugares onde tenham concentração de jovens e bebida. Assim, ao avistar um motorista dirigindo de maneira IMPRUDENTE, em alta velocidade por exemplo, o policial o abordaria de surpresa (o que não ocorre numa blitz) e tomaria as providências necessárias (multas, sanções, etc).


Perceba que no caso exemplificado, o motorista poderia estar ou não alcoolizado! Não importa: o que realmente importa é que ele estava dirigindo com risco à segurança de outras pessoas! Isso é evidente! Os poderes públicos e jornais insistem em culpar o vilão álcool, anunciando estatísticas como "90% dos acidentes fatais envolvem condutores alcoolizados" mas eu pergunto: esses motoristas alcoolizados por acaso não estavam em altíssima velocidade? Com certeza sim, em 100% dos casos!


Todos nós sabemos que se um senhor sair para jantar com sua família e tomar uma ou duas taças de vinho, ele terá condições de dirigir, via de regra, perfeitamente bem! E pasmem: é esse cidadão que acaba caindo numa BLITZ e sofrendo uma série de sanções, enquanto o verdadeiro criminoso está longe da vigilância, dirigindo perigosamente e arriscando a vida de todos.