Precisamos Questionar!


Muitos dos meus amigos dizem que sou questionador e que às vezes tenho opiniões muito polêmicas sobre determinados assuntos.


Mas acredito que nós, como seres humanos e, especialmente, como cidadãos que somos, detentores de direitos e deveres, células de um grande organismo chamado sociedade, precisamos e devemos questionar.


Questionar tudo! Raciocinar, avaliar, analisar, enfim, pensar!


E não aceitar as coisas só porque a maioria pensa desse jeito ou age de tal forma. Maioria nunca foi sinal de sabedoria ou de inteligência, muito pelo contrário. Como diria Raul: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".


Então fiz o blog nesse sentido e dei o nome de QUESTIONAMENTOS, ou seja, quem quiser entrar, participar, questionar, dar sua opinião, fique à vontade.


Na medida do possível vou estar postando aqui textos e artigos de diversos assuntos: política, religião, relacionamento... e de preferência que leve o leitor à reflexão.


É isso ai galera! Vamos questionar!

quinta-feira, 10 de março de 2011

FELICIDADE A DOIS... A TRÊS, A QUATRO...


Muitos me acusam de frio, egoísta, insensível, de falta de romantismo... alguns amigos até já me chamaram de "ice man" . Tudo porque faz um bom tempo que não namoro.. e nem mesmo me preocupo com isso. É claro que vez ou outra, em meio a amizades e festas, surgem mulheres, paqueras e até mesmo romances que duram certo tempo. Mas não necessariamente se concretizam num namoro, ou algum compromisso mais firme. E muitas vezes não tem nada a ver com a parceira... às vezes a pessoa é ótima mas você não está se sentindo no momento certo para um relacionamento mais sério. Aliás, não gosto desse termo "relacionamento sério"... passa um peso negativo, de fardo, obrigação.. mas enfim esse é outro assunto.

A questão maior é: por que essa preocupação gigantesca da maioria das pessoas para encontrar um único, exclusivo e eterno grande amor e juntos serem felizes para sempre?? Ah que falta de romantismo! muitos vão dizer. Mas pensem nisso por um momento: por que não temos essa mesma preocupação em outras diversas situações da vida, como por exemplo, fazer novos amigos e até mesmo manter os antigos? Simples: porque nesses casos deixamos as coisas acontecerem naturalmente.

Ao longo da vida fazemos muitos amigos, conhecemos milhares de pessoas, temos muitos parentes e, mesmo tendo todos apenas um pai e uma mãe, por muitas vezes encontramos pessoas pelas quais sentimos carinho tamanho que as consideramos como um "segundo pai" ou uma "segunda mãe". Então por que não dar o devido valor a esse mundo de infinitas possibilidades, pessoas e acontecimentos que a vida nos oferece? Por que restringir a felicidade que a vida pode nos proporcionar a uma exclusiva pessoa? Percebam, não estou aqui fazendo discurso contra o casamento ou a monogamia. O que quero dizer é que este não é um elemento central da vida, e sim mais um dos vários elementos que a compõem.


Fico pasmo quando vejo pessoas que caem em profunda depressão por causa de um relacionamento que não deu certo (deu certo enquanto durou oras, bola pra frente, a vida é muito mais que isso!) E culpam o ex parceiro(a)!! Que injustiça!! Por acaso ele pediu que você depositasse toda a responsabilidade de sua felicidade ou infelicidade sobre os ombros dele?! E se pediu, quem lhe disse que isso é algo que você pode transferir?


Felicidade se cultiva interiormente, se trabalha dia a dia. Sinceramente não acredito mesmo em "princípe ou princesa encantada" como segredo da felicidade, muito menos que alguém que não achou o seu "princípe ou princesa" esteja fadado à infelicidade. Muitos quebram a cara por acreditarem, conscientemente ou não, nesse tipo de fórmula mágica. Aquela coisa de novela mexicana sabe, "você é a razão do meu viver, é o ar que eu respiro..."


Vou dizer então no que acredito, acredito que a felicidade está em todo o conjunto, na forma com que nos relacionamos com todos e com tudo, amigos, parentes, namorada, desconhecidos, no trabalho, na família, no lazer etc. Façamos isso, procuremos dar o melhor de nós em todas as situações. E a Lei da Vida cuidará do resto. Parece simples e óbvio, mas poucos compreendem e praticam a inexorável verdade de que para ser realmente feliz é preciso distribuir felicidade, indistintamente.